O livro virou até título de disco de Sting: Syncronicity! Uau, que palavra bonita danada! Sobre o que será esse livro, ou melhor, o disco do Sting! O livro foi escrito na maturidade do grande Psiquiatra-Filósofo (outros diriam senilidade, mas a galera não 'aliveia' mesmo), nos anos 50. Para o inglês foi traduzido como “Syncronicity: an acausal connecting principle”, e pra ser explicado num blog, ou seja, feito caldo de cana, eu diria logo que ele tentou provar que existem “coincidências com significado”, ou dois fatos que acontecem ao mesmo tempo, onde um não foi causado pelo outro, embora tenham um significado só, um reforçando, ou afirmando o outro. Simples pra caramba! Agora vai explicar e desenvolver pra você ver o que é bom pra tosse! De saída também, vou logo dizendo o que os críticos dizem: que a mente humana, quando quer, encontra significado pra tudo, e tem a tendência de apenas lembrar as coincidências, e esquecer os muitos desencontros e falta de significado algum na vida. Pra esse negócio eles deram até nome de doença, e quem quiser que dê uma pesquisada: 'Apofenia', ui! Mas voltando pra Jung, o interesse dele pelo livro da sabedoria chinêsa, I-ching, tinha a ver com essa busca de significados na vida: o ser humano, as varetas jogadas na sorte, o cosmo, e o texto do oráculo,juntos, todos estavam em ‘sincronia’, e o resto era só achar o significado daquilo tudo, indicado no texto do livro.Claro que tudo isso dá margem pra um bocado de interpretação e distorção também, por que não. No mesmo livro sobre 'Sincronicidade', acontece a pesquisa dele com Astrologia, que falei na postagem anterior, e não é leitura pra os fracos de espírito! A pesquisa envolve algumas centenas de casais, com diversos tipos de signos, combinações, ascendentes etc, com várias tabelas ininteligíveis pra qualquer um com um cabelo de sanidade! Mas eu sempre volto pra Jung quando começo a ter sonhos e viver coincidências nessa vida a fora, mas no fim eu não consigo achar o significado disso tudo. Tempos atrás passei a noite sonhando com tubarões, e nem tinha um bicho pra fazer uma fezinha. Pela manhã fui a praia e, enquanto degustava umas geladinhas, comentei com os amigos sobre os sonhos. Não deu meia hora e apareceu um tubarão morto, boiando a poucos metros da praia!!! Danou-se! Corremos pra pegar o bicho, mas os salva-vidas que faziam a ronda na praia, chegaram primeiro de Jet-ski! Ficamos um bom tempo tentando decifrar o significado daquilo tudo, o que aumentou bastante o consumo de cervejas, pra alegria do barraqueiro! Agora me dê uma explicação pra essa relação ‘acausal’ entre meu sonho e o tubarão morto, que eu te pago uma cerveja da sua preferência! Mas a idéia tem um apelo forte, e sugere que esse mundo tem explicação, e que as coisas não estão tão soltas assim, sem sentido. Bom pra quem acredita... Bem cada um faça o melhor uso da sincronicidade. Eu pelo menos ainda gosto pra caramba daquela faixa do disco “Every breath you take, every move you make....Oh can’t you see you belong to me”!!!!. Na próxima vamos de religiões orientais e Alquimia!
3 comentários:
rapaz, o disco é do The Police,
nao do Sting. e nao adianta querer dizer que é a mesma coisa pq Antarctica nao é Skol, certo?
André Moraes.
rapaz, o disco é do The Police,
nao do Sting. e nao adianta querer dizer que é a mesma coisa pq Antarctica nao é Skol, certo?
André Moraes.
Essa do tubarão foi incrível. Mas fico confuso. Se por um lado, acredito tb que "esse mundo tem explicação, e que as coisas não estão tão soltas assim, sem sentido"; por outro, penso que a aleatoriedade (e no caso,não a sincronicidade) é um fenômeno para o qual nossa mente não está muito acostumada e que pode nos pregar peças. Isto é, num sorteio de números aleatórios somos impelidos por nossa natureza mental a encontrarmos padrões onde, na verdade, não há. Enfim, talvez a Realidade seja complexa demais para anjos caídos. É obra de Deus, e só deuses entendem o sentido disto tudo muito doido em nossa volta. Ora há padrões, ora não. Como se o "sentido" se insinuasse da mesma forma que a falta completa dele. Oh vida louca. Abraço!
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